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Sofisticado, Artesanal e Delicioso. É assim o mundo da cerveja em Portugal.

A cerveja come-se?

E se em vez de beber, pudesse comer cerveja? Comer à colher? Mastigar cerveja? Curioso, não é? Um experiência no mínimo original! Existiu e foi uma ideia bem portuguesa. Uma empresa de Chaves, Vila Real, lançou no mercado um produto em forma de geleia e caviar à base de cerveja. Chamava-se “Beer to eat” e foi desenvolvido pela empresa Sapientia Romana, uma empresa familiar que conquistou nos países europeus consumidores de cerveja. As opções oferecidas para degustar cerveja de uma forma diferente foram geleias e caviares – pequenas esferas com cervejas selecionadas das mais intensas no interior. Foram autênticas sensações de explosão!

Há uma autêntica revolução em marcha no mundo das cervejas em Portugal! Em menos de 10 anos esta bebida milenar libertou-se de uma espécie de monopólio…

A cerveja agora é artesanal

Há uma autêntica revolução em marcha no mundo das cervejas em Portugal! Em menos de 10 anos esta bebida milenar libertou-se de uma espécie de monopólio de duas marcas que durante décadas limitaram a variedade de oferta e experiências sensoriais. Hoje o número de novas marcas de cerveja ultrapassa a centena de norte a sul do país. A cerveja é produzida através de processos artesanais sem recorrer a conservantes e em pequena escala. Leva sempre quatro ingredientes base: malte, água, lúpulo e leveduras. Alcoólicas e complexas, as cervejas artesanais estão na moda. Destinam-se a nichos de apreciadores? Também mas não só. São para toda a gente!

Haverá amores perfeitos? A cerveja vai bem com o quê?

A cerveja não tem de ser acompanhada apenas por tremoços ou amendoins. Ao combinar (harmonizar) cerveja com outros elementos, procuramos que eles se liguem de alguma forma, que tenham uma sintonia e criem uma combinação única ao paladar. Há 3 tipos de harmonização:

01

Por Corte 
– quando se pretende que a cerveja corte o paladar. Quer um exemplo? Experimente juntar um queijo um pouco mais gorduroso a uma cerveja de maior acidez ou carbonatação.

02

Por Complementação
– em que o objetivo é que os sabores da cerveja e da comida se combinem e acabem por ser realçados. Por exemplo, procure um queijo mais maturado e junte-o às célebres cervejas defumadas

03

Por Oposição
– quando o propósito é a criação de um choque entre os sabores da cerveja e da comida. Experimente um presunto com uma cerveja ácida ou um elemento doce, por exemplo chocolate negro, com uma cerveja mais amarga.

Cada português bebeu em média meia mini por dia, ou seja, 204 “minis” em 2017.

Quem ganha o campeonato? A cerveja ou o vinho?

Há muita rivalidade entre quem gosta de vinho e cerveja. Mas há um empate quando analisamos as preferências dos portugueses. Em 2017 cada português consumiu 51,4 litros de vinho e 51 litros de cerveja por ano (os dados são da Organização Internacional da Vinha e do Vinho e dos Cervejeiros de Portugal ). Ou seja, é ela por ela. Cada português bebeu em média meia mini por dia, ou seja, 204 “minis” [garrafa de 0,25 l] em 2017.

Os livros também bebem cerveja

O vibrante arranque da história deste líquido tem referências até na literatura portuguesa. O escritor Afonso Cruz no livro Jesus Cristo Bebia Cerveja (2012) escreve: “Jesus Cristo bebia cerveja, que sempre foi chamada de pão líquido, pois é verdadeiramente pão com água. É a mesma levedura a transformar o cereal. Fouqueret dizia que a cerveja deveria substituir a hóstia, pois é um pão vivo, que borbulha, não é essa coisa insípida e espalmada e sem fermento que os padres espetam na boca dos fiéis”

Era uma vez...

… um ritual quase tão antigo como o tempo: beber cerveja. Produzida a partir da fermentação de cereais, terá sido criada nos tempos pré-históricos, sendo que os primeiros registos referentes a receitas de cerveja são placas de barro de povos da Babilónia, datando de 4300 AC. A cerveja tornou-se parte vital da história de outras civilizações como os Incas, os Hebreus, Egípcios, etc, sendo que os Babilónios tornaram-se autênticos peritos, ao produzir cerveja em grande quantidade e ao inventar 20 variedades desta bebida.

Cervejas há muitas

Há milhares de marcas e receitas espalhadas pelo mundo, e só os estilos e tipos de cerveja são mais de 100. Basicamente, há duas grandes famílias de cerveja: as ales, de alta fermentação, que usam certas leveduras (como Saccharomyces cerevisiae), e as lagers, de baixa fermentação, que usam outras leveduras (normalmente Saccharomyces pastorianus) – no entanto, há ales que usam leveduras de lagers e vice-versa. E ainda há cervejas de fermentação espontânea, como as lambics, que não se inserem em nenhuma das duas categorias.

Saber beber cerveja em casa

Algumas dicas e regras para saborear uma cerveja no conforto do seu lar:
1. Nunca colocar copos no congelador: uma ligeira capa de gelo pode aguar a bebida e alterar o sabor.
2. Conseguir a inclinação perfeita: ao servir uma cerveja uns inclinam muito o copo, outros menos e outros nem sequer inclinam. Mas aqui vai a explicação de especialista: serve-se 75% da cerveja com uma inclinação de 45 graus. Mais ou menos como os ponteiros do relógio quando marcam as 15 horas e 40 minutos e com o gargalo da cerveja junto à entrada do copo. Deixar deslizar muito lentamente o líquido para que não faça espuma. Os outros 25% servem-se com o copo pousado e levantando a garrafa lentamente para formar uma coroa de espuma.
3. A importância da coroa de espuma: esta pequena camada de espuma é fundamental para que a cerveja não oxide. Deve medir 2 ou 3 centímetros e assim protege a bebida do oxigénio. Esta espuma deve permanecer até terminar a bebida.
4. Beber da garrafa? Nem pensar! Perde-se metade do sabor.

A barriga de cerveja existe?

Há quem diga que a cerveja é das bebidas alcoólicas que menos engorda. A verdade é que um copo grande de cerveja tem em média cerca de 150 calorias mas um efeito estimulante do apetite quase imediato. Batatas fritas, petiscos disto e daquilo, tremoços e amendoins. O que faz crescer a barriga parece ser o que comemos enquanto bebemos cerveja! Cada um que acredite no que quiser.

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